5G será até 1.000 vezes melhor que 4G, aposta pesquisador britânico
Rahim Tafazolli, diretor que lidera os primeiros experimentos sobre o futuro da banda larga móvel, fala com exclusividade ao Olhar Digital [Leia mais...]
Rafael Cabral, de Londres
Enquanto a tecnologia 4Gchega ao Brasil acompanhada de limitações, a Universidade de Surrey, na Inglaterra, já conta com um avançado centro de pesquisas no qual especialistas trabalham nos padrões da próxima geração da internet móvel, o futuro 5G.
Trata-se de um investimento estratégico do governo inglês, em parceria com importantes empresas do setor, para acelerar o desenvolvimento da tecnologia e, com isso, levar o país ao topo do mercado de banda larga móvel. “Nosso projeto se destaca por ser uma iniciativa de larga escala, voltada à pesquisa e ao desenvolvimento do sistema como um todo, além de contarmos com fortes parceiros no lado da indústria”, garante o engenheiro Rahim Tafazolli, diretor do centro de pesquisa sobre o 5G da Universidade de Surrey, em entrevista exclusiva ao Olhar Digital.
Enquanto a tecnologia 4Gchega ao Brasil acompanhada de limitações, a Universidade de Surrey, na Inglaterra, já conta com um avançado centro de pesquisas no qual especialistas trabalham nos padrões da próxima geração da internet móvel, o futuro 5G.
Trata-se de um investimento estratégico do governo inglês, em parceria com importantes empresas do setor, para acelerar o desenvolvimento da tecnologia e, com isso, levar o país ao topo do mercado de banda larga móvel. “Nosso projeto se destaca por ser uma iniciativa de larga escala, voltada à pesquisa e ao desenvolvimento do sistema como um todo, além de contarmos com fortes parceiros no lado da indústria”, garante o engenheiro Rahim Tafazolli, diretor do centro de pesquisa sobre o 5G da Universidade de Surrey, em entrevista exclusiva ao Olhar Digital.
De acordo com ele, um terço do projeto está sendo bancado pelo governo britânico por meio do UK Research Partnership Investiment Fund (UKRPIF), enquanto o restante do investimento vem de um consórcio formado por grandes companhias globais (Telefónica, Fujitsu, Rohde-Schwarz, Internacional AIRCOM, Huawei e Samsung).
Com um aporte de 35 milhões de libras no final do ano passado (R$ 110 milhões), o centro pretende acelerar a pesquisa e a concretização dos padrões. Até o final de 2013, a expectativa é lançar um campo de testes para os experimentos no pós-4G e 5G, área que abrangerá 4 km quadrados, com velocidade acima de 1 Gbit/segundo em cada célula. O local poderá ser usado por estudantes, pesquisadores e pelas próprias empresas financiadoras.
Tafazolli esclarece que o grande objetivo do 5G não é necessariamente aumentar a velocidade da conexão (ainda sem previsões de números), mas criar melhorias no sistema como um todo que, por sua vez, se reverterão em uma experiência mais fluida de navegação para o usuário. “A velocidade não é a maior questão a ser resolvida, mas sim alguns problemas estruturais. Estamos voltados a criar melhor utilização do espectro de rádio e melhor aproveitamento de energia no sistema. Isso deve gerar redes de alta capacidade que sejam 1.000 vezes melhores que o atual 4G”, aposta.
Quando concretizada, a nova tecnologia deverá transformar radicalmente a experiência do usuário da internet móvel, gerando uma comunicação que passará a ser mais visual (conversas em vídeo em vez de áudio); uma rede de alta capacidade e totalmente ubíqua (disponível em todos os lugares); e que abra caminho para a implantação efetiva da chamada internet das coisas (máquinas e objetos conectados). No entanto, isso não deve acontecer tão cedo: as previsões mais otimistas são de que a tecnologia chegue ao mercado por volta de 2020.
O 5G Innovation Centre (Centro de inovação em 5G) está ativo há dois anos, já envolve mais de 40 pesquisadores e em breve ganhará instalações mais sofisticadas. Trata-se do mais ambicioso projeto em todo o mundo direcionado a concretizar a quinta geração da banda larga móvel. “Estamos trabalhando em todas as etapas do desenvolvimento do 5G, em todo o sistema - o desenvolvimento da arquitetura da rede, a estrutura do acesso via rádio, rede sem fio e também na investigação das pequenas células (femtocells).
O projeto de Surrey está focado no desenvolvimento de várias dessas tecnologias e em garantir que possamos ter a propriedade intelectual dos padrões e ajudar a implantá-los mais rapidamente do que o esperado", afirma o líder do centro.
O assunto tem enorme importância econômica - a própria União Europeia anunciou investimentos de 50 milhões de euros (R$ 130 milhões) no início do ano para impulsionar diversos projetos focados no 5G, assunto de uma outra matéria publicada pelo Olhar Digital. (Confira aqui.)
O projeto de Surrey está focado no desenvolvimento de várias dessas tecnologias e em garantir que possamos ter a propriedade intelectual dos padrões e ajudar a implantá-los mais rapidamente do que o esperado", afirma o líder do centro.
O assunto tem enorme importância econômica - a própria União Europeia anunciou investimentos de 50 milhões de euros (R$ 130 milhões) no início do ano para impulsionar diversos projetos focados no 5G, assunto de uma outra matéria publicada pelo Olhar Digital. (Confira aqui.)
Segundo Mike Short, presidente da Institution of Engineering and Technology (Instituição de Engenharia e Tecnologia) e vice-presidente de assuntos públicos da Telefónica Europa, umas das empresas financiadoras do projeto, “o 5G trará ainda mais capacidade, mais espectro e mais velocidade".
Para o usuário, diz ele, isso se traduz em mais comodidade e em um novo sentido de conectividade, com a internet se tornando parte ainda mais integral de nossas vidas. “Será uma rede de ultra banda larga completamente disponível em qualquer lugar e a qualquer hora”, prevê o executivo. (Veja a entrevista completa.)
Ilustração com os destaques do 5G, por André Paulista: Fonte Olhar Digital
Para o usuário, diz ele, isso se traduz em mais comodidade e em um novo sentido de conectividade, com a internet se tornando parte ainda mais integral de nossas vidas. “Será uma rede de ultra banda larga completamente disponível em qualquer lugar e a qualquer hora”, prevê o executivo. (Veja a entrevista completa.)
Ilustração com os destaques do 5G, por André Paulista: Fonte Olhar Digital
A internet 5G já está em testes no Japão x Amigão TEC...
Maquete das futuras instalações do Centro, em Surrey
Confira nossos testes com o 4G brasileiro
Tecnologia começou a ser implementada no Brasil há pouco tempo
4 comentários:
Amém...RENATO valeu devidos esclarecimentos pertinentes.
Outrossim, Brasil com todo Centro TECnologia nas Universidades,megas Empresas estão na hora da UNIÃO para melhor prestação de serviço que povo brasileiro tanto merece!!!
*** Obs.Nota maior
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Pessoal.
Inglaterra é outro nível.
Nós estamos no Brasil.
Aqui eles vendem qualquer coisa para nós e o povo compra.
Se colocar uma geladeira a venda e colocar uma propaganda da TIM, CLARO, VIVO, e OI, dizendo que aquela geladeira acessa 3G, 4G, 10G o povo compra.
vou postar a mesma coisa que postei na Folha.
4G no Brasil?
só pode ser brincadeira de mau gosto.
Pessoal, nem 3G, nós temos quanto mais 4G.
Para se ter este tipo de tecnologia, é preciso que as operadoras faça investimento em hardware, nossos equipamentos de transmissão de tecnologia "3G", são ultrapassados não existe.
Há um ano atrás saiu uma materia da Folha de S.Paulo, dizendo que a PMESP comprou uma certa quantidade de tablets em torno de 2.000 equipamentos que usariam a tecnologia 3G da VIVO, em todo o Estado de São Paulo.
Estes equipamentos, utilizariam serviços, como; Cadastro de ocorrência, identificação de placas de veiculos, consultas de RA, consulta de CPF, entre outros serviços que auxiliariam os PMs no dia-dia.
Houve um grande problema com o uso dos equipamentos, pois os tablets não ficavam conectados, o tempo todo, a VIVO alegava que alguns lugares tinha a tal "zona de sombra" (viatura que passava por uma área que não tinha cobertura, exemplo, debaixo de uma ponte, locais isolados), o incrivel é que de, 2 mil equpipamentos, apenas uma pequena parcela de 200 ou 300 equipamentos ficavam conectados e ainda por cima, oscilavam de 3G para EDGE.
Não existe este tipo de tecnologia no Brasil, não adianta atualizar a firmware e não atualizar o hardware.
*** É preciso trocar as antenas, os roteadores, todos os equipamentos que envolvem uma nova tecnologia, aproveitar o que esta ai NÃO DÁ, estás propagandas da TIM, CLARO, VIVO, e OI, so enganam aqueles que não correm atrás de informação.
Procurem informação não comprem estas tecnologias, leiam os contratos, o BRASIL, estará proximo de um evento grandioso, se a ANATEL, não força, pra que estas empresas entregem serviço de qualidade para os Brasileiros o povo continuará achando que existe 3G e 4G no Brasil.
Boicotem estes serviços.
Trabalho dois anos aqui no Centro (São paulo) na região da Paulista, e o meu 3G da TIM não funciona, quando funciona é um milagre. E olha que é um plano coorporativo, já pedi para pessoal da empresa a onde eu trabalho cancelar esta porcaria porque é prejuizo pra empresa, não funciona.
E o pior aparece aquela porcaria de 3G+, rs, isso também não existe. So atualizarem o firmware, a porcaria do hardware é a mesma.
*** Pra exemplificar o que esta acontecendo, estão tentando fazer funcionar um Sistema Operacional Windows 8 em um hardware de tecnologia Windows 98.
Comentário diversos amigos/as
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Denison
A tecnologia "G" é uma grande piada com o consumidor, pois nenhuma das empresas que oferencem o serviço, conseguem mandar a qualidade esperada por seus usuário.
Israel
O Brasil só é atrasado por causa de sua política corrupta, se o dinheiro que os políticos ladrões roubam fosse investido em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias seriamos tão fortes quanto os Estados Unidos e outros países da Europa. Essa é a herança que os portugueses deixaram pra gente, infelizmente...
Carlos explana assunto
É verdade Israel, mas esse é o interesse dos grandes, que o Brasil fique sempre atrasado e importando tecnologia. Eles ganham mais.
Cloves
"Enquanto a tecnologia 4G chega ao Brasil acompanhada de limitações..."
Bondade essa frase, já que levando em consideração o péssimo planejamento nos projetos de desenvolvimento da tecnologia 3G, o Brasil não irá concretizar tão cedo no país inteiro, já que onde moro, Internet 3G..., é apenas em sonho, imagine a 4G!!
--------------Amém-----
confiram testes 4G, em vista a COPA
http://www.amigaohinos.com/2013/05/5g-sera-ate-1000-vezes-melhor-que-4g-x.html
Outros comentários em aberto, responsabilidade dos autores.
---------------------------REFLEXÕES
Pedro
Belo Horizonte/MG
O problema são nossas OPERADORAS (concessionarias) que administram as redes um ex: a Oi uma referencia de incompetência e desleixo com o cliente... brasil se investe apenas em campanha politica... ou nas coisas que dão dinheiro para os políticos!
Jaders.
Devo discordar do Pedro que disse que o problema são as operadoras...
o problema na verdade é da legislação de M.... da ANATEL, que, defendendo as operadoras e ferrando com os usuarios, diz que a operadora pode entregar até uma pequena porcentagem da velocidade contratada, e como no 3G não tem uma velocidade estabelecida e sim um "até" 7,2 Mbps ficamos a mercê de internet's tristes e que deixam a desejar...
o segredo é procurar a melhor entre as piores operadoras e torcer pra não passar muita raiva rsrsrsr
eu uso VIVO e não passo tanta raiva assim hehehe...
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